quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mais do passado presente

Foi cantando ou arriscando
que aprendi a ser feliz...
Peguei uns sonhos de outrem
E devaneios de outrora
E decidi reinventar
Puxei minha aquarela
Fisguei alguns carnavais
E fis de tudo uma doce brincadeira

Foi assim que renascemos
É assim que revivo cada dia
Entre pautas e compassos.
Na junção de harmonia e ritmo
Assim compus esta canção...

É um amor de priscas eras

Onde o mais longe que se vê
nem mais se vê.
É um amor que canta o bobo
Que dança o belo
Que sonha de olhos abertos
E que tem a fé no amanhã...

É amor de anjos e demônios,
De forrós e Rock and Rolls...
É o que traz e nos levanta
É o que crê e segue
É o que faz e acontece,
Onde, quando e porque.

É sintonia, sinfonia, sim,
harmonia, história, laço
É dançar no mesmo passo
em um abraço sem fim.

-03.03.09-

domingo, 20 de junho de 2010

Reencontrando rabiscos

E pensei, porque não?

Pois, Sim!

Um pouco do que escrevi um dia, e do que ainda sinto.

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Faz uma canção
E chama como sonhares
Risca as primeiras notas
E faz-lhes insignificante após o primeiro rabisco
Tenta uma vez mais
Joga um ré e um si desafinados
E assim vais compor essa história

Acrescenta beco, óculos, riso,
Chama tudo pro cinema
E cansas uma vez mais.
Assim recomeçando,
como algo bem brasileiro
Leva luta e carinho num só tempo
dois pra cá, um pra lá
Acelera e retorna
Faz do grito a harmonia
E do medo os instrumentos
Leva onde você for...

Será par e cumplicidade
E nada alcançará tão belo
Leve fogo que ilumina
E faz dos corações uma só alma.

É assim que se inspira,
Pautas, notas, simetria
E se completa essa canção

-03.03.09-